Doença da vaca louca surge de forma misteriosa nos EUA e emite alerta

Nos EUA, especialistas detectaram um tipo diferente de doença da vaca louca, o que deixou o ministério da saúde preocupado.



Na última sexta-feira, 19, as autoridades de saúde dos Estados Unidos identificaram um caso atípico de doença da vaca louca em uma vaca de corte em um matadouro localizado no estado da Carolina do Sul.

Em comunicado, o Departamento de Agricultura dos EUA afirmou que o animal em questão nunca foi destinado ao consumo humano e, em nenhum momento, representou risco para o abastecimento de alimentos ou para a saúde pública nos Estados Unidos. Essa pronta detecção e ação das autoridades visam garantir a segurança alimentar e proteger a saúde da população.

De acordo com a agência, os Estados Unidos possuem um “status de risco insignificante” em relação à encefalopatia espongiforme bovina (BSE), conhecida como “doença da vaca louca”, como é oficialmente chamada a doença neurológica. A agência também afirmou que não espera qualquer impacto comercial em decorrência dessa descoberta.
Caso atípico da doença da vaca louca foi detectado nos EUA

A condição está associada a forma humana fatal da doença de Creutzfeldt-Jakob caso a carne contaminada seja consumida por seres humanos. A variante atípica da BSE ocorre esporadicamente em bovinos mais velhos, sem uma relação direta com a alimentação com farinha de carne e ossos de animais infectados, como ocorre na forma clássica da doença.

É correto afirmar que esta é a sétima vez que a encefalopatia espongiforme bovina (EEB) foi detectada nos Estados Unidos nos últimos 20 anos, sendo que a maioria desses casos foi da forma atípica da doença, com exceção de um caso.

As autoridades destacam que, historicamente, casos anteriores de EEB em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Israel, Europa e Japão, resultaram em interrupções no comércio global de alimentos, com impactos econômicos significativos na ordem de bilhões de dólares.

Mesmo com a nova descoberta da doença, eles estão confiantes de que isso não alterará o status de risco insignificante dos Estados Unidos em relação ao comércio.

Fonte: Escola Educação

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