Tristeza: quem era a menina que morreu ao cair de prédio em Guarapari

Segundo testemunhas, Helena passou o dia brincando com um amigo e, quando voltou para casa, não foi autorizada a voltar para brincar mais

Foto: Reprodução

O fim de um domingo inteiro de brincadeiras foi de tragédia em um condomínio de Guarapari. Helena Peçanha de Paula Costa, de 8 anos, morreu após subir em uma cadeira para ver outras crianças brincando na área comum do prédio, que fica na Praia do Morro.

Natural da cidade mineira de Muriaé, Helena era filha do inspetor da Polícia Rodoviária Federal e chefe da delegacia da PRF em Guarapari, Sérgio da Costa Gonçalves, e da defensora pública Heloana Peçanha de Paula. A menina também tinha um irmão mais novo, de 3 anos.

A família mora em no nono andar do prédio. No entanto, estão passando uns dias na casa da avó, que fica no mesmo edifício, em um andar abaixo, por motivo de reformas.

Segundo testemunhas, Helena passou o dia brincando com um amigo e, quando voltou para casa, não foi autorizada a voltar para brincar mais. Foi quando ela pegou uma cadeira para ver as demais crianças se divertindo na área comum do prédio.

Helena observava as crianças pela báscula do banheiro, único cômodo do apartamento que não possuía tela de proteção. Em um determinado momento, ela se desequilibrou e caiu.

Os pais estavam em casa no momento do acidente, mas em outro cômodo. Eles ouviram um barulho e correram ao banheiro, mas o acidente já teria acontecido.

O pai de Helena esteve presente no Departamento Médico Legal (DML) para a liberação do corpo da filha. Visivelmente abalado, ele não deu entrevistas.

O chefe de comunicação da PRF, Wilis Lyra, que é amigo da família, acompanhou o colega de profissão no DML e falou com a reportagem. Ele contou que a família estava em choque e recebendo todo o apoio necessário.

"Eles passaram a noite em choque. Não conseguem conversar, muito menos tomar as medidas necessárias. Desde o momento do fato estamos em apoio e a PRF esteve presente no local", afirmou.

Nas redes sociais, a PRF publicou uma nota de condolências, em que lamentou a morte prematura de Helena e manifestou solidariedade à família.

A Associação dos Defensores Públicos do Espírito Santo (Adepes) também usou as redes sociais para publicar uma nota de pesar sobre o ocorrido.

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Guarapari, onde a menina fazia catequese, também lamentou a morte. "Deus receba nossa querida Helena junto de Nossa Mãezinha e de todos os anjos", diz a publicação.

Fonte: Folha Vitória

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