Abin Paralela: nomes de espionados vão de Weintraub a Doria, aponta investigação


Investigações apontam também senadores da CPI da Covid-19

Nomes de espionados pela Abin Paralela vão de Weintraub a Doria
Montagem: Agência Brasil

A lista de autoridades espionadas pela Agência Brasileira de Inteligência é muito maior do que o revelado inicialmente. A informação da sexta (2) é de apuração exclusiva do repórter da Band em Brasília, Túlio Amâncio.

Segundo as investigações, os nomes vão além de adversários políticos: incluem também ministros do próprio governo de Jair Bolsonaro.

Entre os monitorados pela chamada "Abin paralela" estariam o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub; Anderson Torres, da Justiça; Flávia Arruda, da secretaria de governo e o antecessor dela, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que rompeu com a família do ex-presidente.

Deputados federais que foram aliados de Bolsonaro e abriram divergência durante o governo também passaram a ser rastreados pelo programa First Mile. Entre eles, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, o ex-deputado Alexandre Frota, e o deputado federal do União Brasil Kim Kataguiri.

A lista de senadores espionados também é grande e tinha como alvo integrantes da CPMI da Covid-19.

Entre eles, os senadores Otto Alencar, Rogerio Carvalho, Omar Aziz, Humberto Costa, Alessandro Vieira, Renan Calheiros, Simone Tebet e Soraya Thronicke. Além do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues.

O trabalho dos investigadores da Polícia Federal é minucioso. Os agentes tiveram acesso aos números dos telefones rastreados e não aos nomes dos espionados.

Por isso, o levantamento é demorado; foram mais de 60 mil acessos pelo programa espião.


Fonte: Band Jornalismo


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