Psicólogos revelam 6 sinais de que seu filho está crescendo em um lar feliz


O que realmente torna um lar feliz?

Os pais se esforçam para criar ambientes seguros e acolhedores onde seus filhos possam prosperar. Mas o que realmente torna um lar feliz? A Newsweek, portal de notícias norte-americano, conversou com psicólogos infantis que compartilharam que a felicidade no lar não é definida por bens materiais como brinquedos, roupas ou dispositivos eletrônicos, mas, sim, construída sobre uma base de amor, limites claros e rotinas consistentes.

“Um lar feliz é construído com base em mais do que conforto físico ou segurança”, disse Sasha Hall, psicóloga educacional infantil sênior. Ela e Stewart Pisecco, psicólogo clínico licenciado nos EUA, compartilharam os principais sinais que indicam que seus filhos estão crescendo em um lar feliz.

6 sinais de que seu filho está crescendo em um lar feliz — Foto: Freepik/gerada por IA


1. O amor não é condicional

Sasha Hall, da Inglaterra, disse à Newsweek: “As crianças precisam sentir que o amor é incondicional e não depende de comportamento. A segurança emocional permite que expressem sentimentos, cometam erros e saibam que os relacionamentos podem ser restaurados após conflitos.” Ela desaconselha frases como "se você fizer isso, eu não vou te amar" para ajudar as crianças a entender que o amor permanece constante, mesmo quando há limites.


2. Você tem limites firmes

Stewart Pisecco explica que “é natural que as crianças ultrapassem os limites que você impõe a elas”. Ele incentiva os pais a "planejarem uma resposta" e a se aterem consistentemente a um limite de cada vez. Ele observa que as crianças tendem a reagir no início, mas incentiva os pais a "manterem a calma". "É estressante quando nossos limites são testados e é fácil reagir. Portanto, ter uma resposta planejada ajuda a criar uma sensação de previsibilidade para seus filhos, mas também, e mais importante, ajuda você a manter a calma nesses momentos de caos", disse ele.


3. Você modela a regulação emocional

Pesquisas mostram que mães e pais têm a mesma probabilidade de achar a criação dos filhos agradável e gratificante. No entanto, uma proporção maior de mães relata que a criação dos filhos é cansativa (47% vs. 34%) e estressante (33% vs. 24%) em comparação com os pais, pelo menos na maior parte do tempo.

Embora esses sentimentos sejam naturais, é importante que os pais modelem uma comunicação saudável enquanto as crianças aprendem com os mais velhos. “Os pais são a âncora emocional de uma família”, disse a Sasha Hall, acrescentando que as emoções das crianças são estabilizadas quando as emoções dos adultos são reguladas. Pisecco, diretor clínico da Pisecco & Associates, PLLC — uma clínica que apoia crianças e famílias a lidar com as complexidades do autismo e dos desafios comportamentais — concorda.

Ele incentiva os pais a liderarem com conexão em vez de correção. Ele disse: “Ao nomear o sentimento que está impulsionando o comportamento, as crianças se sentem vistas. Concentrar-se nas conexões também tem um efeito calmante, o que torna mais fácil para elas ouvirem o que você, como pai ou mãe, está tentando dizer.”


4. Você mantém a vida previsível

Hall afirma: “As crianças tendem a prosperar quando podem confiar em padrões familiares. Rotinas previsíveis, como horários de refeições, de dormir ou transições matinais, ajudam elas a se sentirem seguras e reduzem a incerteza.” Ao fazer isso, o estresse deve ser reduzido para toda a família, observa Pisecco. Ele acrescentou: “Crie lugares em sua casa para 'coisas', não para pilhas. Essa é uma tática que ajuda a reforçar suas rotinas e cria previsibilidade para seus filhos.”


5. Você os pega sendo bons

É importante ser específico nos elogios. "Ótimo trabalho guardando sua mochila quando chegou em casa" é melhor do que um genérico "ótimo trabalho". Ao reconhecer comportamentos positivos em detalhes, Pisecco disse que os pais reforçarão hábitos desejáveis ​​e incentivarão a cooperação contínua.


6. Você cria momentos que importam

“Reserve um tempo para se divertir com seus filhos”, incentiva Pisecco. “Este deve ser um momento só seu e do seu filho para se conectarem", completou. Ele acrescenta que a atividade deve ser conduzida pela criança e não uma oportunidade para você ensiná-la: "Este é um momento para reforçar a conexão de vocês. Lembrem-se de que isso é algo que eles gostam de fazer, então, embora possa não ser a sua atividade favorita, não se trata de vocês — trata-se da conexão com o seu filho."

Hall disse: “Famílias que se sentem conectadas por experiências compartilhadas geralmente descrevem uma maior sensação de felicidade e pertencimento. Isso pode acontecer por meio de refeições em família, histórias de ninar, hobbies compartilhados ou simples reflexões no final do dia. Esses momentos criam um senso de 'nós', lembrando cada membro de que pertence a algo maior do que si mesmo. Significado e conexão compartilhados são a essência de um lar feliz.”


Fonte: Revista Crescer




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