A
vice-governadora do Espírito Santo, Jaqueline Moraes, reuniu-se com a
presidente da rede varejista Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, na
manhã desta segunda-feira (9), no gabinete do Tribunal de Justiça do Estado do
Espírito Santo (TJES). No encontro, a executiva e Jaqueline Moraes manifestaram
a intenção de fortalecer os laços locais trabalhando juntas, unindo o Programa
Agenda Mulher, da Vice-Governadoria, e o Grupo Mulheres do Brasil, movimento
feminino político suprapartidário comandado por Luiza Helena Trajano, que
atualmente reúne mais de 34 mil mulheres de todas origens e profissões, em 49
localidades do Brasil e do exterior.
Tanto o Programa
da Vice-Governadoria quanto o Grupo Mulheres do Brasil atuam buscando
o protagonismo feminino em parceria com Organizações Não Governamentais
(ONGs), instituições e governos em ações de empreendedorismo feminino
com objetivo de combater a violência contra a mulher
e alcançar igualdade racial, políticas públicas, inclusão da pessoa
com deficiência e outros importantes assuntos por meio de seus comitês
temáticos.
Durante a reunião,
Jaqueline Moraes explicou que a equipe do programa busca diálogo com a
iniciativa privada para ampliar os investimentos na área do empreendedorismo,
carro chefe do programa aprovado pelo Planejamento Estratégico do Governo do
Estado 2019-2022.
A
vice-governadora destacou a importância da participação do setor produtivo
e entidades representativas, como o Magazine Luiza e o Grupo Mulheres do
Brasil, junto ao Governo do Estado no incentivo ao empreendedorismo como
alternativa para a independência e inclusão social das mulheres, principalmente
aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade.
Jaqueline
Moraes reafirmou seu propósito como vice-governadora de trabalhar para que
as mulheres sejam representadas com igualdade na economia. “É privado para
muitas mulheres o acesso a conteúdo, cursos, palestras e outros serviços que
venham realmente ao encontro de suas necessidades. É justamente nesta falta de
um conhecimento mais profundo que queremos atuar, com ações decisivas para o
sucesso dessas mulheres empreendedoras”, declarou.
Luiza Trajano, por sua
vez, falou sobre a necessidade de ter uma força política apartidária
para transformar o Brasil. “Foi quando criamos o Grupo Mulheres do Brasil, para
construir um Brasil melhor a partir do protagonismo feminino. Em um país onde a
desigualdade de gêneros é grande, a mulher ganha menos do que o homem
trabalhando exatamente igual, na mesma função, e o problema da violência contra
a mulher é alarmante, tudo isso mostra a importância de um movimento de
mulheres que tenha esse olhar crítico e atento a essas causas e trabalhe para
criar políticas públicas que transformem a sociedade como um
todo”, explicou a empresária. Ela disse ainda que volta ao Espírito
Santo para formatar melhor a atuação do Grupo Mulheres do Brasil e encontrar
novamente a vice-governadora.
Paz em casa
Luiza Helena Trajano,
cuja empresa está se instalando no Espírito Santo e deve gerar, até o final de
2020, novos postos de empregos diretos na Grande Vitória, esteve no
Espírito Santo para a abertura da solenidade que marca o início da 16ª
Semana Justiça pela Paz em Casa. O evento, organizado pela juíza e coordenadora
da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e
Familiar, do Poder Judiciário do Espírito Santo, Hermínia Azoury, aconteceu
nesta segunda-feira (9), no Salão Pleno do Tribunal de Justiça do Espírito
Santo (TJES), com a participação da vice-governadora do Estado, Jaqueline
Moraes; do desembargador Fernando Zardini Antonio; do presidente da
Associação dos Magistrados do Espírito Santo (Amages), Daniel Peçanha; do
representante do presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo
(TJES), Thiago Albani; da promotora de justiça e coordenadora do Núcleo
de Enfrentamento às Violências Domésticas e de Gênero em Defesa das Mulheres
(Nevid), Claudia Albuquerque Garcia; entre outra autoridades.
Durante o evento, a
empresária ministrou uma palestra com o tema “A Importância da Iniciativa
Privada no Combate à Violência Doméstica Contra a Mulher”. Segundo ela, a
sociedade civil deve assumir seu protagonismo na discussão política. “O meu
propósito é a sociedade civil parar de reclamar e assumir o seu papel
político, que não é partidário. Estou trabalhando muito isso para nos
tornarmos protagonistas e pararmos de reclamar. Estou trabalhando para a
solução”, asseverou. Trajano também falou sobre a violência contra a mulher e
como a empresa mudou depois que uma funcionária foi assassinada pelo marido.
Fonte: Vale do Itaunas