Planos de saúde despencam: Crise faz brasileiro abandonar assistência médica
Dados da ANS (Agência
Nacional de Saúde Suplementar) mostram que mais de 500 mil pessoas deixaram de
ser beneficiárias de planos de saúde de março a julho.
A crise econômica é
apontada como o principal motivo para a queda de usuários. Mesmo em tempos de
pandemia eles ficam impossibilitados de pagar boletos cada vez mais extorsivos.
Essa é a maior
redução no número de conveniados desde janeiro de 2017. Agora, 22% dos
brasileiros tem contratos com planos de saúde. São aproximadamente 46,76
milhões de pessoas até o fim de junho. Antes do coronavírus, eram 47,08
milhões.
Apesar da crise, as
empresas não ofereceram nenhuma facilidade dos usuários, e ainda cobram dois
meses de multa para os que decidem parar de pagar- mesmo que não tenha
utilizado o plano.
A ANS afirmou que a
maior debandada foi registrada em abril e maio. Em junho, houve pequena redução
e, em julho, leve alta. No total, foi a maior queda de usuários em 2 anos e
meio.
A tese de impacto
econômico sobre a queda se mostra mais clara quando separados os dados de
planos individuais e familiares com os de planos coletivos.
O 1º, contratado
pessoalmente, teve redução de 49,3 mil usuários. O 2º, por adesão via sindicato
ou associações, registrou 35,3 mil contratos a mais.
O setor mais
determinante para o resultado negativo foi o de planos coletivos ligados a
empresas. Esses perderam 311 mil segurados desde o início da pandemia. Está
muito ligado às demissões provocadas pela pandemia.
Com informações Agência Congresso
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