Veja 5 profissões em alta no Brasil. Sobram vagas, faltam profissionais!

O Senai apontou as profissões que estão com vagas sobrando porque faltam profissionais - Foto: Pixabay

Ainda existem profissões que têm vagas sobrando no mercado, mesmo com a taxa elevada de desemprego no Brasil. O motivo? Falta de profissionais qualificados! E a notícia fica melhor, quando descobrimos que essas carreiras têm salários na casa dos cinco dígitos!

Áreas que foram impulsionadas pela digitalização, já têm cinco vagas abertas para cada profissional disponível no mercado. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Para quem busca um novo rumo e quer descobrir uma nova profissão, a gente mostra abaixo as várias profissões em alta no mercado e as áreas em destaque. Confira!

1 – Tecnologia

Pesquisa do Senai aponta que nos próximos dois anos o setor de tecnologia vai precisar contratar mais de 400 mil profissionais. Por outro lado, só 106 mil trabalhadores estão capacitados. Logo, 74% das vagas não vão ser preenchidas.

Os cargos mais procurados são de programador de software, analista de infraestrutura e engenheiro de telecomunicações.

2 – Comércio

Além da tecnologia, o setor comercial também tem encontrado dificuldade em selecionar bons profissionais.

A mudança é provocada pelo novo perfil de consumidor, que hoje encontra mais informações sobre os produtos e serviços na internet. E isso faz com que se tornem mais exigentes e novas estratégicas precisem ser pensadas para garantir as vendas.

3 – Comunicação

O mercado também está em alta para profissionais de comunicação. Desde o início da pandemia, as empresas passaram a investir mais na comunicação das marcas e isso fez crescer a busca por bons profissionais.

No Brasil, a demanda por empregos relacionados ao setor aumentou consideravelmente, de janeiro de 2021 a janeiro de 2022.

De acordo com dados do Indeed, site de empregos número 1 no mundo, as oportunidades que mais se destacaram foram Gerente de Marketing, com um aumento de 17%, Social Media com 36% de aumento na oferta de vagas, Analista de Marketing Sênior, 44%, e Analista de Marketing Pleno com um salto de 55%.

“Para atuar nessa área, é preciso ter um misto de habilidades técnicas, que são exigidas para comprovar a capacidade do candidato de entender e implementar diferentes métodos de Marketing para as campanhas, mas também algumas soft skills que vão mostrar a capacidade de trabalhar bem em equipe ou ser criativo, por exemplo”, disse o diretor de vendas do Indeed no Brasil, Felipe Calbucci,

4 – Saúde assistencial

A saúde assistencial também está com um déficit de profissionais capacitados. Mais uma vez a pandemia surgiu como um obstáculo para o preenchimento destas vagas.

A busca por profissionais de psicologia, infectologia e enfermaria aumentou consideravelmente. Mesmo com o elevado número de candidatos, muitos não atendem o padrão mais humanizado, adotado por inúmeras clínicas e hospitais no Brasil.

5 – Agronegócio

Segundo o Senai, o setor do agronegócio é um dos mais promissores para os próximos anos. Os dados ainda destacaram aquelas especializações cuja demanda por profissionais é ainda mais urgente e significativa: técnico em agricultura digital, engenheiro agrônomo digital e técnico em agronegócio digital.

O agronegócio no Brasil está tão emergente, que uma agência alemã, a GIZ, entrou em parceria com o Senai para analisar o mercado e investir mais em capacitação profissional nesta área.

Segundo representantes da agência, a transformação digital é a grande resposta para tantas vagas sobrando no setor: “A digitalização do setor permite que a agricultura familiar se profissionalize, criando novos canais de acesso aos mercados consumidores e auxiliando no acesso à informação necessária para a gestão do empreendimento”, diz o relatório da pesquisa do Senai.

Os dados também apontam que o agronegócio favoreceu que muitas famílias de áreas remotas do Brasil ganhassem mais expectativa financeira.

“Também pode atuar como um vínculo social, viabilizando a permanência de pequenos agricultores em áreas remotas, evitando o êxodo às grandes cidades, especialmente das novas gerações mais vinculadas com as tecnologias digitais”.

Por isso, a dica dos especialistas é investir em bons cursos e melhorar o quanto antes o currículo para tentar novas oportunidades no mercado de trabalho.