Black Friday deve superar 2021 e movimentar R$ 95 milhões em vendas

Os produtos mais vendidos devem ser eletrônicos, móveis e eletrodomésticos, telefones celulares e utilidades domésticas

Foto: Reprodução

A Black Friday deste ano deve movimentar R$ 95 milhões em vendas no Espírito Santo, o que representa um crescimento de 6% em relação ao ano passado. Essa é a estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), feita com base no levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que prevê um faturamento de R$ 4,2 bilhões em todo o Brasil, 1,1% maior que a mesma data de 2021.

Os produtos mais vendidos, também segundo a estimativa, devem ser:

- Eletrônicos;

- Móveis;

- Eletrodomésticos;

- Celulares;

- Utensílios domésticos.

De forma geral, todos os segmentos acabam sendo influenciados pelo ambiente de promoções, inclusive o setor de serviços.

A Black Friday é considerada a 5ª melhor data para o comércio, atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais. Muitas empresas já estão realizando promoções e ofertando melhores condições de pagamento.

De acordo com a Fecomércio-ES, a estimativa de vendas 6% superior à Black Friday do ano passado leva em conta o cenário econômico um pouco mais favorável, com a retomada do emprego após o controle da pandemia, o pagamento de auxílios de renda e a desaceleração da inflação. Muitos consumidores esperam essa data para negociar melhores descontos e condições de pagamento.

Outro fator que deve contribuir para o crescimento nas vendas é a adaptação dos comércios presenciais às vendas online, com opção de frete grátis, que pode influenciar em até 90% a decisão de compra.

Soma-se a isso a realização da Copa do Mundo de futebol, também em novembro, que adiciona maior movimentação às festividades de final de ano. Por outro lado, as taxas de juros ainda estão em patamar elevado.
“Apesar da tendência de desaceleração da inflação, o processo de encarecimento do crédito deverá impedir um avanço mais significativo nas vendas, em uma data caracterizada pela predominância do consumo de bens duráveis, que são, tradicionalmente, mais dependentes das condições de crédito”, analisa o economista da CNC, Fabio Bentes.

De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros das operações com recursos livres envolvendo pessoas físicas se encontra, atualmente, no maior patamar dos últimos quatro anos.
Fonte: Folha Vitória

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