Mais uma torre de transmissão é derrubada, diz Aneel

Governo cria força-tarefa para investigar derrubada de torres de energia


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela coordenação do Gabinete de Acompanhamento da Situação do Sistema Elétrico Brasileiro, informou nesta segunda-feira (16) que quatro torres de transmissão foram derrubadas desde o domingo (8).

Na semana passada, a agência monitorava três ocorrências: duas em Rondônia e uma no Paraná. Hoje, a Aneel atualizou o número e informou que houve queda de outra torre em Rondônia, no município de Vilhena, no sábado (14) às 18h43.

Outras seis torres sofreram atos de vandalismo, mas não caíram (quatro no Paraná e duas em São Paulo). Em todos os casos, não houve interrupção do fornecimento de energia.

“As empresas estão atuando nas avarias detectadas e os eventos estão sendo monitorados e fiscalizados pela Agência. Importante esclarecer que não houve interrupção do fornecimento de transmissão de energia em virtude dessas ocorrências”, informou a Aneel.

Desde a última segunda-feira (9), a agência está reunindo “informações referentes a qualquer tentativa de ataque ou efetivo vandalismo, tanto sob o aspecto de integridade física como também cibernética das instalações".

Investigação

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o ministro Alexandre Silveira esteve reunido nesta segunda-feira com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para tratar do tema e discutir ações de combate aos atos de vandalismo a torres de transmissão.

"Entre as ações em análise está a participação de forma integrada de agentes de segurança estadual e federal, com o reforço do patrulhamento em áreas estratégicas e o reforço do monitoramento das linhas de transmissão, com o uso de novas tecnologias como câmeras e drones", disse a pasta em nota.

O ministério também informou que foram encaminhados ofícios para os governos de São Paulo, Rondônia e Paraná "para adoção de medidas preventivas e investigativas".

Fonte: G1


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