Anatel busca solução para dar fim ao marketing abusivo

A agência fará uma reunião com empresas que atuam com telemarketing com o objetivo de conter as práticas abusivas de divulgação; veja mais.


Praticamente todos que possuem um número de telefone já receberam, ao menos uma vez, uma ligação de telemarketing indesejada. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) busca encontrar uma solução em definitivo para acabar com os abusos desta prática, ainda em 2023.

No primeiro dia de fevereiro, a agência repassou essa informação durante uma apresentação feita para avaliar o balanço das ações que estão sendo e ainda serão tomadas para resolver essa situação. A Anatel já vem atuando desde junho do último ano nesse aspecto, com medidas cautelares que buscam reduzir a quantidade dessas ligações.

Entre as medidas tomadas, está a autorização às prestadoras de realizar a cobrança de chamadas curtas, que durem até 3 segundos, o que antes não era permitida, bem como o bloqueio de usuários. Arthur Coimbra, conselheiro da agência, se manifestou sobre a situação, dizendo:

“A agência não está só olhando para o Brasil. No mundo inteiro, muitos países estão passando por problemas semelhantes. Estamos estudando as melhores práticas para construir uma solução definitiva para o Brasil (…). A gente espera que, até o final do ano, tenhamos uma solução definitiva.”

Entre as ações que devem ser implementadas, está a autenticação de chamadas, uma espécie de selo de garantia sobre quem está ligando. Por intermédio desse “selo”, seria possível que a pessoa recebendo a ligação já soubesse qual empresa está ligando e até mesmo qual o motivo da ligação.

Não só isso, além de já saber de antemão a origem e o motivo da ligação, a medida poderia facilitar a diminuição de golpes aplicados por telefones, já que as chamadas verdadeiras seriam autenticadas e acompanhadas de informações importantes para o público geral.

Até o fim do mês de fevereiro, a Anatel irá se reunir com várias associações de empresas de cobrança e telemarketing, buscando o ponto de vista destas, bem como críticas e sugestões aos planos apresentados pela agência.

Fonte: Escola Educação

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